Este comportamento advém do facto dos materiais foto sensíveis não possuírem a estrondosa capacidade do olho humano e, consequentemente, abrangerem somente uma pequena gama de contrastes. O fotógrafo opta então pela zona que pretende privilegiar na composição fotográfica, ficando esta dentro da latitude de captação de luz do material. É um problema clássico de fotografia e existem inúmeras técnicas que permitem, assim mesmo, jogar com tolerâncias desses materiais e capturar imagens magníficas.
No entanto, não seria fantástico se tivéssemos a capacidade do olho humano e conseguíssemos captar tudo? As altas luzes, as sombras, enfim, todos o detalhes que tornam uma paisagem verdadeiramente emotiva e excepcional?
É aqui que entra a fotografia de grande alcance dinâmico, ou simplesmente HDR (High Dynamic Range). É uma técnica que, através de fotografias com diferentes exposições das altas luzes e das sombras, permite criar uma imagem média, ou equalizada com base na informação de duas fotografias distintas. O resultado é uma imagem que possui uma grande amplitude e revela os todos detalhes de ambas as imagens.
O Software necessário para aplicar esta técnica é relativamente vulgar e está já disponível para quem tenha o Photoshop no seu computador. Para o utilizar, basta que possua duas imagens idênticas, uma exposta para as sombras e outra exposta para as altas luzes. O programa fará então a combinação das duas para que seja criada a tal imagem média.
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